quarta-feira, abril 05, 2006

O taxista do aeroporto

Vá-se lá saber porquê, hoje sonhei com os taxistas do aeroporto de Lisboa. Verdadeiramente, foi mais um pesadelo do que um sonho. Afinal, qualquer história que envolva um taxista do aeroporto de Lisboa (TAL) só pode acabar mal.
Devo começar por dizer que nada me move contra os taxistas em geral. Para aqueles que eventualmente possam ler isto, só enfiam a carapuça se quiserem.

Posto isto, devo dizer que o TAL concentra em si uma tal quantidade de características negativas, que é estranho como ainda ninguém se preocupou em perceber o que é que correu mal na evolução genética desta espécie.
O TAL é mentiroso, é aldrabão, é porco e ladrão. O TAL é mau, é antipático, é mesquinho e sorumbático.
O TAL inventa taxas que não existem. Vai por "atalhos" que custam o dobro. Cobra numa Terça-feira de manhã como se fosse um Domingo à noite. Recusa qualquer destino a menos de 10km. Circula a 140km/hora dentro da cidade, com janela aberta e o rádio a transmitir em altos berros um qualquer Gil Vicente-Paços de Ferreira.

Não vale a pena perder-me a contar histórias passadas com o TAL. Entre vividas e contadas, davam para um livro. Mas nunca me esquecerei dum cliente estrangeiro que, chegando atrasado a uma reunião, pede desculpa e diz: "Nunca pensei que para vir para Cascais fosse preciso atravessar 2 pontes!".

2 comentários:

Em 05 abril, 2006 23:03, Anonymous Anónimo disse...

Pois é! Eu sou provinciana e eles levam-me quase sempre.Será que não acontece só aos da província?

 
Em 06 abril, 2006 08:19, Blogger naïf disse...

Eles devem ter uma escala do género:
- estrangeiro - 10x o preço real
- provinciano - 5x
- lisboeta - 2x

O truque é sempre mostrar ares de alfacinha. :-)

 

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