Leituras presentes
Desde há vários meses (leia-se "anos") que leio muito pouco. O dia só tem 24 horas, e eu já tenho 23 delas preenchidas. A hora que sobra tem de ser dividida por leituras, compras, ócio, enfim, tudo o que se pode fazer quando a tal não se é obrigado.
Assim, aproveito essencialmente para ler jornais e revistas, ficando os livros em segundo plano. Gosto, por isso, de sentir que o que estou a ler vale a pena, e não é raro deixar um livro a meio.
Felizmente que, nos últimos tempos, isso não tem acontecido.
Pelas minhas mãos tem andado "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, e "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte.
O primeiro não necessita comentários. A cada página só me ocorre pensar: "Isto, é arte!".
Quanto a Pérez-Reverte, começo por admitir que nem sequer o conhecia até que, há uns meses, me ofereceram este livro. Afinal, trata-se, apenas, de um dos principais escritores espanhóis contemporâneos. Isto diz tudo sobre o meu afastamento do mundo literário...
O que é curioso é que, por mera coincidência, me tenha posto a ler dois livros tão diferentes e, no entanto, tão iguais. É certo que a condição humana deve ser o tema mais revolvido na história da literatura mas, neste caso, não consigo deixar de ficar fascinado pela maneira como as histórias destes dois livros se tocam.
Ando a lê-los alternadamente (não gosto de ler um só livro de cada vez) e juro que, muitas vezes, a leitura de um me ajuda a "perceber" o que tinha acabado de ler no outro.
E se, por um lado, me custa ter de esperar tanto tempo - meses - para chegar ao fim de histórias tão cativantes, por outro lado prolongo um prazer ao qual consigo dedicar tão pouco tempo.
Assim, aproveito essencialmente para ler jornais e revistas, ficando os livros em segundo plano. Gosto, por isso, de sentir que o que estou a ler vale a pena, e não é raro deixar um livro a meio.
Felizmente que, nos últimos tempos, isso não tem acontecido.
Pelas minhas mãos tem andado "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, e "O Pintor de Batalhas", de Arturo Pérez-Reverte.
O primeiro não necessita comentários. A cada página só me ocorre pensar: "Isto, é arte!".
Quanto a Pérez-Reverte, começo por admitir que nem sequer o conhecia até que, há uns meses, me ofereceram este livro. Afinal, trata-se, apenas, de um dos principais escritores espanhóis contemporâneos. Isto diz tudo sobre o meu afastamento do mundo literário...
O que é curioso é que, por mera coincidência, me tenha posto a ler dois livros tão diferentes e, no entanto, tão iguais. É certo que a condição humana deve ser o tema mais revolvido na história da literatura mas, neste caso, não consigo deixar de ficar fascinado pela maneira como as histórias destes dois livros se tocam.
Ando a lê-los alternadamente (não gosto de ler um só livro de cada vez) e juro que, muitas vezes, a leitura de um me ajuda a "perceber" o que tinha acabado de ler no outro.
E se, por um lado, me custa ter de esperar tanto tempo - meses - para chegar ao fim de histórias tão cativantes, por outro lado prolongo um prazer ao qual consigo dedicar tão pouco tempo.
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