sexta-feira, novembro 24, 2006

Mais dois argumentos por terra

Outros argumentos usados pelos apoiantes do "não": que a despenalização do aborto é um convite ao mesmo, provocando assim um decréscimo da taxa de natalidade, actualmente já tão reduzida; e que o aborto legal, praticado em instituições públicas de saúde, vai implicar um aumento das despesas da segurança social.

No entanto, um estudo publicado recentemente na revista médica britânica "The Lancet" mostra que não é bem assim. Dois excertos:

«Making abortion legal, safe, and accessible does not appreciably increase demand. Instead, the principal effect is shifting previously clandestine, unsafe procedures to legal and safe ones. Hence, governments need not worry that the costs of making abortion safe will overburden the health-care infrastructure. Countries that liberalised their abortion laws such as Barbados, Canada, South Africa, Tunisia, and Turkey did not have an increase in abortion. By comparison, the Netherlands, which has unrestricted access to free abortion and contraception, has one of the lowest abortion rates in the world.»

«Treatment of abortion complications burdens public health systems in the developing world. Conversely, ensuring women’s access to safe abortion services lowers medical costs for health systems. In some low-income and middle-income countries, up to 50% of hospital budgets for obstetrics and gynaecology are spent treating complications of unsafe abortion.»

0 comentários:

Enviar um comentário