quarta-feira, abril 11, 2007

Não me posso esquecer de...

...ao preencher um qualquer formulário, não escrever, no campo da profissão, "Engenheiro", sendo aconselhável ficar-me por um "Licenciado em engenharia".

...pedir ao meu banco para retirar o "Eng." que, sem que alguém lhe pedisse, resolveu espetar antes do meu nome em tudo o que é correspondência e cartões Multibanco.

...verificar se a data que consta do meu diploma era algum Sábado, Domingo, Feriado, dia de ponte ou com tolerância de ponto.

9 comentários:

Em 11 abril, 2007 16:11, Blogger SC disse...

Eu também vou passar a ter mais cuidado com as datas...!

 
Em 16 abril, 2007 00:33, Blogger RC disse...

Tal como o articulista, também eu sou licenciado, em Economia, e apanhei com o Dr nos cheques da Caixa, cartões de crédito, etc. Ah, já agora, está no meu certificado da habilitações, licenciei-me no ISE (prestigiada escola pública de Economia, onde se licenciaram o Doutor Cavaco Silva, Vitor Constâncio, Miguel Beleza, Ernâni Lopes, etc.) no ano de 1980, no dia 7 de...Agosto!

 
Em 16 abril, 2007 03:28, Blogger Abruxo disse...

País mesquinho este...
Um não é “engenheiro” o outro não é “advogado”, mas fala …como se fosse. Consultem a ficha dele como deputado...
Quem falou em falta de caracter e usurpação de título?
Cá se fazem cá se pagam.

 
Em 19 abril, 2007 18:24, Blogger dorean paxorales disse...

"licenciado em engenharia" é uma profissão?

 
Em 19 abril, 2007 23:08, Blogger naïf disse...

Pois não será uma profissão, mas então alguém que me explique qual é a profissão de um licenciado em engenharia, que faz trabalho de engenheiro, mas que não pode alegar ser "Engenheiro" por não estar inscrito na ordem.

 
Em 20 abril, 2007 01:42, Blogger dorean paxorales disse...

Conheço quem trabalhou como engenheiro embora ainda quase-licenciado. A empresa chamava-lhe "engenheiro" e pertencia ao quadro. O ACP também. Mais tarde, e depois de acabar o curso (no Técnico, atenção), mudou de vida. Ao deixar a engenharia, deixou o títalo para trás.
Isto à excepção do ACP mas só porque dava muito trabalho explicar aos senhores dos carros estas coisas.
Nunca esteve inscrito em qualquer ordem e é hoje em dia um homem feliz apesar disso.

 
Em 20 abril, 2007 16:25, Blogger Fora-de-Lei disse...

Eu não me posso é esquecer como é possível "Inglês Técnico" fazer parte do curriculo de uma licenciatura, seja ela qual for. É como se alguém se lembrasse de incluir numa Licenciatura de Letras a cadeira de "Calão Alfacinha"...

 
Em 21 abril, 2007 10:17, Anonymous Anónimo disse...

Num país, onde o analfabetismo era a norma até à pouco tempo, é fácil fazer intriga da mais baixa.
Muitos se questionam por exemplo sobre a disciplina de Inglês Técnico, que não teria razão de existir, mas por acaso já repararam que durante o lamentável massacre na Virginia Tech, executado por um estudante de Eng.ª Civil, foi morto um ilustre professor de Inglês Técnico!

 
Em 22 abril, 2007 21:18, Blogger Sócrates disse...

Se um Engenheiro é uma pessoa inscrita na Ordem dos Engenheiros, então não sei qual a dúvida.
Trata-se de um título restrito a essas pessoas e tal como eu, que ando a tirar o curso de Engenharia Informática caso não me inscreva na Ordem dos Engenheiros não quero que me tratem por Engenheiro nem vou dizer que já acabei o curso, também outros não devem atribuir-se a si próprios títulos que não possuem (quer o titulo seja Engenheiro Licenciado, Mestre, Doutor, Bacharel,etc)

Cá em Portugal é que tem tudo a mania e o penacho e muito gostam de ser tratados por "Sr. Dr." ou "Sr. Eng." quando não têm o grau académico para tal e vive-se nesta alegre patetice de "não chamar os bois pelos nomes", exigindo muitas vezes, as pessoas entenda-se, serem tratadas por títulos que não possuem: não seria a primeira vez que uma Professor/a do básico/secundário/ensino superior exige aos alunos que o/a tratem por doutor/a quando nem o mestrado tem, ou colegas de trabalho exigirem aos outros o mesmo sem terem o grau.

Um pouco mais de humildade e honestidade não faz mal a ninguém... e se nos tratam por um titulo que não temos, só nos fica bem recusá-lo (e se a pessoa modifica a forma de nos tratar por causa disso, então quem está mal é ela, não nós).

 

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