Leituras passadas
Ainda a propósito do post anterior: sempre que conjugo o verbo "ler" vem-me à memória a minha infância e adolescência, quando, nos 4 (!) meses que duravam as férias de Verão, devorava livros ao ritmo de 100 páginas por dia - condição imposta pelos meus pais para ter direito aos 2 gelados diários.
De Júlio Dinis a Hemingway, de Garrett a Dickens, muitos e bons livros me passaram pelas mãos.
Cada leitura era religiosamente precedida pela "encadernação" do livro, fosse plastificando-o fosse envolvendo-o em papel de embrulho.
Não havia cá essas modernices do livro de bolso, sempre dobrado e sujo. O livro era uma obra de arte, e devia ser tratado como tal.
Ainda hoje, nem me passa pela cabeça marcar o sítio do livro onde vou dobrando o canto da página!
De Júlio Dinis a Hemingway, de Garrett a Dickens, muitos e bons livros me passaram pelas mãos.
Cada leitura era religiosamente precedida pela "encadernação" do livro, fosse plastificando-o fosse envolvendo-o em papel de embrulho.
Não havia cá essas modernices do livro de bolso, sempre dobrado e sujo. O livro era uma obra de arte, e devia ser tratado como tal.
Ainda hoje, nem me passa pela cabeça marcar o sítio do livro onde vou dobrando o canto da página!
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