Haverá esperança?
Determinou o Ministério da Educação (ME) que o ano lectivo do ensino pré-escolar deveria começar este ano entre 11 e 15 de Setembro.
No dia 12 - já dentro desse período, e quando muitas escolas já funcionavam -, recebi um telefonema a informar-me que o meu filho tinha conseguido entrar no jardim de infância local. Claro que ninguém me devolve as centenas de euros que eu já tinha gasto na inscrição num colégio privado, por ter sido antes informado pelo mesmo jardim de infância que, dada a incapacidade do Estado em providenciar escolas suficientes para o ensino pré-escolar, seria praticamente impossível o meu filho ter lugar numa escola pública.
Na reunião de pais, dois dias depois, foi anunciado que, também por determinação do ME, este ano haverá prolongamento para além das 15h00 habituais, mas na escola não fazem a mínima ideia em que data é que esse prolongamento vai começar, quem será responsável pelas crianças, que tipo de actividades haverá, etc.
Ou seja, cabe-me a mim arranjar maneira de alguém ir buscar o miúdo às 15:00, por tempo indeterminado, até suas excelências decidirem sobre o prolongamento, e eu poder então decidir como organizo a minha vida.
Algum dia nos habituaremos a pensar bem nas coisas antes de as fazermos, e depois fazê-las a tempo e horas?
1 comentários:
É o nosso Portugal, onde impera a lei da cigarra em detrimento da da formiga, ou seja, remedia-mos o mal que está feito em vez de o precavermos.
Aquele Abraço
Gonçalo
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