"C" de Coimbra, "C" de Cultura?

Há muitos anos que Coimbra é uma cidade parada no tempo. Tirando excepções pontuais, a cidade deixou de ter relevância a nível nacional, e mesmo a nível regional foi já ultrapassada a vários níveis por Aveiro, Leiria, e mesmo pela Figueira da Foz.
Na cultura, o cenário é francamente mau. Para mudar o estado das coisas, os "Amigos da Cultura" lançaram há poucos dias um apelo na Internet, que conta já com centenas de subscritores, alguns deles figuras maiores da cidade. Eu também assinei.

Óculos

A médica, por trás dos seus óculos, deu-me menos 10 anos do que no BI, rematando: "parece que os anos não passam por si!". Recomendou-me também que fosse ao oftalmologista. Eu devolvo a recomendação.

O outro lado

Domingo. O Sol chamava, os miúdos queriam ir à rua, decidimos ir a Sesimbra.
Praia vazia, temperatura amena, almoço bom - tudo correu pelo melhor.
Bom, quase tudo. É que 2 horas de viagem para regressar a Cascais dão cabo da paciência a qualquer um!
E assim percebi, mais uma vez, porque é que vou à outra margem tão raramente...

Responsabilização, já!

No Público de hoje:
«Os vereadores da Câmara de Lisboa discutem hoje a possibilidade de virem a pedir uma indemnização ao seu colega e ex-presidente do município Carmona Rodrigues, no âmbito do processo Bragaparques/Feira Popular/Parque Mayer.»
A equipa de Carmona considera isto inaceitável, invocando a "solidariedade institucional e pessoal" que os autarcas do município devem ter entre si.

Esquecendo os entraves que a lei possa colocar a uma acção deste género, a verdade é que já é tempo de se começar a responsabilizar os "gestores" públicos (sejam autarcas, gestores de empresas, funcionários da administração pública, etc) pelos seus actos.
Claro que é preciso distinguir entre acções tomadas de boa fé e que deram maus resultados, e acções tomadas com a consciência que se estava a prejudicar o país.
Se Carmona sabia, ao negociar com a Bragaparques, que estava a fazer perder ao município lisboeta alguns milhões de euros, sem qualquer outra contrapartida, pois que pague do próprio bolso!
Quanto à mencionada "solidariedade institucional", tem de ter os seus limites, não podendo equivaler-se a um código de silêncio mafioso, onde o "espírito de grupo" se sobrepõe ao interesse público.

A cabala

Ficámos a saber, nos últimos tempos, que a nova lei anti-tabaco é apenas mais um sinal das enormes restrições à liberdade que o Governo prepara. Aliás, segundo reputados comentadores, Sócrates é uma reencarnação de Hitler, só que odeia os fumadores ainda mais do que odeia os judeus, e ASAE não passa de um novo nome para as SS nazis.
Mas este fim de semana fiquei a saber que a cabala tem dimensões bem maiores, ultrapassando as fronteiras nacionais. Segundo João Miranda, o processo está a ser gerido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) que, todos sabemos, é apenas uma fachada para um grupo de tecnocratas que pretende dominar e higienizar o Mundo.
Quanto aos outros não sei, mas eu já estou naquela fase em que me farto de rir a ler artigos deste calibre. Querem ver que esta nova lei ainda vai ter como efeito secundário a descoberta de uma nova fornada de humoristas? Gato Fedorento, ponham-se a pau!

A boa acção do dia

Foi logo de manhã, quando mudei o pneu ao carro de uma senhora que não viu um buraco à porta de minha casa.

Decisão tardia para 2008

Se não me engano, nos últimos 2 ou 3 meses fui uma única vez ao cinema. Era um filme de animação, e fui com o meu filho de 4 anos, que, ao fim de meia hora, exigiu que viéssemos embora, pois estava escuro e ele estava sempre a apanhar grãos de milho no meio das pipocas.
Algo tem de mudar, e depressa!

Como peixe na água

Há 2 anos que não me metia numa piscina. Refiro-me a uma piscina a sério, não menos de 25 metros bem medidos, onde se vai nadar, e não tomar banho.
Principais pensamentos, por ordem cronológica:
1) "Isto sabe mesmo bem, como é que estive tanto tempo sem aqui vir?"
2) "Ó diabo, estão-me a doer uns músculos que eu nem sabia que tinha!"
3) "OK, por hoje chega. Amanhã começo mais devagar..."

Agora só resta saber quanto custa a mensalidade.

Tragam a esfregona!

Logo pela manhã, toca o telefone:

"Bom dia, Sr. X, fala a Y, do Continente Online. É para informar que um dos artigos que encomendou está em ruptura."

Em ruptura? Considerando que se tratava de leite, será que os pacotes rebentaram?

LFM tem 3 anos?

Luís Filipe Menezes (LFM) pergunta «como é que é possível um banco público dar 200 milhões de euros a um português para comprar acções e jogar na especulação do mercado e ao mesmo tempo não haver 19 euros para pagar a um pensionista que tem uma pensão de 400 euros».

Para começar, temos o pormenor de a CGD não ter dado, mas sim emprestado (com juros, obviamente) dinheiro. Se LFM não percebe a diferença, o "A Pente-Fino" explica-lhe, como se ele tivesse 3 anos.

Depois, há sempre outras alternativas para financiar as pensões. Pode-se retirar do subsídio que o Estado dá ao PSD, ou então cobrar a LFM por cada vez que diz algo tão ridículo como o que disse ontem. A continuar assim, creio que esta última opção é a que tem mais garantia de sucesso.

Sobre a nova lei do tabaco

Aos que argumentam que esta lei é um capricho dos não fumadores, só porque se sentem "incomodados" com o fumo;
Aos que equiparam o fumo do tabaco com o fumo dos carros ou com o barulho das criancinhas, exigindo uma lei equivalente a proibi-los;
Aos que alegam que só entra em sítios com fumo quem quer;
Aos que pedem clemência por serem dependentes, apesar de desde o início saberem muito bem ao que iam, e ainda agora se recusarem a tentar seriamente deixar de fumar;
Aos Miguel Sousa Tavares e Vasco Pulido Valentes deste mundo:
Ganhem juízo!

(desenho retirado daqui)

PSQSPC?

Cai-me nas mãos mais um envelope RSF, e fico com uma dúvida existencial: mas que diabo significa "RSF"?
O Google, o deus dos tempos modernos, dá-me a resposta: "Resposta sem franquia". Desde que se saiba o que é uma franquia - o que, neste nosso país analfabeto, não é garantido -, fica o caso arrumado.
Ou talvez não. É que a expressão "Não carece de selo" também dá voltas à cabeça de muita gente. Mas afinal precisa de selo ou não?!


(para os menos perspicazes, o título deste post é "Porquê simplificar quando se pode complicar?")

Inspecção (2)

Por falar em inspecções - alguém me explica porque é que as motas não têm inspecção obrigatória?
Eu sei que nos arriscamos a perder aquela bela imagem do senhor barrigudo, de cigarro ao canto da boca e penico (que eu nem me atrevo a chamar capacete àquilo) desapertado na cabeça, a conduzir uma Famel Zundapp XF 17 Super com pneu em baixo e mais careca que o dito senhor - mas se calhar ajudava um pouco à segurança rodoviária, não?

Inspecção

Com quase 3 meses de atraso, lembrei-me que tinha de fazer a inspecção obrigatória ao carro. Como é que me havia de lembrar de tal obrigação? Olho para ele, parece-me novo!
Apesar disso, não consegui sair de lá com a folha limpa. Parece que, desde há uns meses para cá, as matrículas deixaram de poder ser coladas ao carro, tendo de ser aparafusadas. Mas, diz-me o senhor do centro de inspecção, continuam a sair carros dos stands em situação irregular.
É fado nosso - cria-se a lei, depois logo se pensa em como garantir o seu cumprimento.

De regresso?

Passou mais de 1 mês desde o meu último post. Passou-se o Natal, mudou o ano, e eu nada.
Porquê? Sei lá! Falta de tempo, falta de vontade, falta de computador no momento certo...
Isto de não ter de prestar contas a ninguém tem as suas (des)vantagens!