quarta-feira, novembro 29, 2006

O fim da torre na marina de Cascais

A Câmara Municipal de Cascais emitiu hoje um comunicado em que põe de parte a hipótese de avançar com o abominável hotel de 100 metros de altura na marina da vila, e contra o qual eu já aqui tinha escrito um post.

Vá lá, desta vez imperou o bom senso. Que assim seja muitas mais vezes!

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Em 26 dezembro, 2006 22:10, Anonymous Anónimo disse...

Está demonstrado que de vez em quando sopram ventos assisados lá prós lados de Cascais...

 

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sexta-feira, novembro 24, 2006

A próxima não escapa!

Ainda relacionado com o estudo da "The Lancet", o jornal Público refere alguns números (sublinhados meus):

"Dezanove milhões de interrupções voluntárias da gravidez são praticadas por ano em todo o mundo sem condições de higiene ou segurança suficientes, quase sempre na ausência de pessoal qualificado."

"As complicações resultantes de abortos praticados sem condições de higiene ou segurança obrigaram à hospitalização de cinco milhões de mulheres no ano passado só nos países em vias de desenvolvimento."

"Segundo os números da Organização Mundial de Saúde (OMS), citados no estudo da revista médica, morrem todos os anos 68 mil mulheres."

Ah, malditas, que escaparam ao apedrejamento público!

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Mais dois argumentos por terra

Outros argumentos usados pelos apoiantes do "não": que a despenalização do aborto é um convite ao mesmo, provocando assim um decréscimo da taxa de natalidade, actualmente já tão reduzida; e que o aborto legal, praticado em instituições públicas de saúde, vai implicar um aumento das despesas da segurança social.

No entanto, um estudo publicado recentemente na revista médica britânica "The Lancet" mostra que não é bem assim. Dois excertos:

«Making abortion legal, safe, and accessible does not appreciably increase demand. Instead, the principal effect is shifting previously clandestine, unsafe procedures to legal and safe ones. Hence, governments need not worry that the costs of making abortion safe will overburden the health-care infrastructure. Countries that liberalised their abortion laws such as Barbados, Canada, South Africa, Tunisia, and Turkey did not have an increase in abortion. By comparison, the Netherlands, which has unrestricted access to free abortion and contraception, has one of the lowest abortion rates in the world.»

«Treatment of abortion complications burdens public health systems in the developing world. Conversely, ensuring women’s access to safe abortion services lowers medical costs for health systems. In some low-income and middle-income countries, up to 50% of hospital budgets for obstetrics and gynaecology are spent treating complications of unsafe abortion.»

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Porque voto "sim"

O aborto é um acto de uma enorme violência física e psicológica, algo que pode deixar na mulher marcas para o resto da vida. Parece-me lícito assumir, portanto, que a mulher que aborta tem razões para acreditar que o nascimento da criança será ainda pior do que o sofrimento associado ao aborto.

O "sim" diz que a mulher merece todo o apoio médico que precisa, para minorar as consequências de um acto já de si extremamente violento. Pode até ser que, com a informação obtida pelos médicos ou assistentes sociais, descubra que afinal tem uma alternativa viável ao aborto.

O "não" diz que a mulher, caso sobreviva ao aborto clandestino, deve ser ainda mais castigada, humilhada em tribunal, exposta na praça pública, e encerrada numa prisão para servir de exemplo.

Eu voto "sim". E você?

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Em 28 novembro, 2006 16:05, Blogger SC disse...

Eu também voto sim, pois claro. Pela liberdade de escolha. Por condições dignas.

 
Em 03 dezembro, 2006 13:28, Anonymous Anónimo disse...

eu tb voto sim, pois o aborto ñ deixa de acontecer p causa do não, o q acontece é q quem tem dinheiro vai a Espanha, quem ñ tem sujeita-se a más condições e falta de compreensão.

 

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Argumentos que são autênticos abortos (4)

"Uma gravidez indesejada é sinal de ignorância ou desleixo"
Minha senhora, não duvido que se tenha protegido com um DIU, tome a pílula regularmente, exija ao seu marido que coloque sempre 2 preservativos e se fique pelo coito interrompido. Mas lembre-se de todas as mulheres "irresponsáveis" que não são tão cuidadosas. Merecerão ir para a prisão por causa disso?

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Argumentos que são autênticos abortos (3)

"Eu voto não porque sou contra o aborto"
Meu caro senhor, então um de nós está enganado, porque eu também sou contra o aborto, e no entanto vou votar "sim". Talvez não lhe fizesse mal saber exactamente o que está em causa neste referendo, não?

[A propósito: não seria possível fazer a pergunta em moldes que aqui o Zé Povinho percebesse? É que não me está nada a apetecer ter de levar um dicionário comigo quando for votar...]

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Argumentos que são autênticos abortos (2)

"Abortar é matar uma criança"
Jovem, os meus parabéns por teres resolvido um problema que os cientistas andam a discutir há anos! A partir de quando é que uma pessoa é uma pessoa? Desde que nasce? Desde que tem um sistema nervoso central? Desde a fecundação? Ou será que, potencialmente, existe ainda antes e destruir um espermatozóide também é crime? É que, se for assim, então é melhor começar a prender os putos logo após a primeira masturbação. De pequenino se torce o pepino!

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Argumentos que são autênticos abortos (1)

"Eu sou dona da minha barriga"
Cara amiga, concerteza que é livre de colocar um piercing no umbigo ou uma tatuagem no baixo ventre. Mas não deve abusar do argumento, pois também serve para justificar um aborto às 30 semanas de gravidez, algo que até o Louçã deve ter dificuldade em apoiar.

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sexta-feira, novembro 17, 2006

Antibióticos, para que vos quero?

Pelo terceiro ano consecutivo, está a decorrer a campanha "Antibióticos: Use-os de Forma Adequada".

Portugal está numa situação preocupante, sendo o 4º de entre 25 países europeus no que respeita ao aumento continuado no consumo de antibióticos nos últimos anos.
É já do conhecimento comum que esta situação potencia o desenvolvimento de bactérias resistentes aos fármacos existentes actualmente, dificultando cada vez mais o combate a essas mesmas bactérias.

O que me preocupa é que não vejo que as diversas entidades portuguesas responsáveis pela saúde pública sejam um exemplo a seguir. Se for contar as vezes que, só este ano, o Centro de Saúde e o hospital da minha zona já me receitaram, e aos meus filhos, antibióticos para combater algo que apenas "aparenta ser uma infecção", não me chegam os dedos das duas mãos.

Talvez a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde devessem começar por aí...

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Este julga-se o D. Sebastião

Santana Lopes não põe de parte a hipótese de voltar a ter cargos políticos importantes, incluindo o de Primeiro-Ministro.

Alega também que houve "uma convergência objectiva de interesses", entre Jorge Sampaio e Cavaco Silva, para a sua destituição do cargo que deteve por uns meses, após oferta de mão beijada de Durão Barroso.
Eu diria que a "convergência de interesses" veio de todos os portugueses que conseguem ler na testa de Santa Lopes uma mensagem óbvia: "Eu sou um desastre!".

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Em 20 novembro, 2006 22:27, Anonymous Anónimo disse...

Tadinho, mas ele nã vê mais ! Ele nem tem consciência de que foi ele que levou todo o mundo a deixá-lo cair. Deixá-lo falá-lo.
E... quem sabe se a falta de memória deste povo lhe não apõe novo prazo de validade.

 

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O meu dia de não fumador

Hoje é o Dia Nacional do Não Fumador. Um dos meus dias. Porque os meus direitos são para ser respeitados.

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quarta-feira, novembro 15, 2006

Recordar é viver (2)

Ainda na senda das memórias, eis um exemplo (de 1979) dos famosos trolley-carros que durante tantos anos percorreram a cidade de Coimbra.



Mais fotos antigas de transportes públicos: Coimbra, Porto, Lisboa.




(Nota: o meu obrigado ao Piolho da Solum, por ter divulgado este link.)

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Recordar é viver


O Tócolante reúne uma impressionante colecção de autocolantes do período revolucionário 1974-75.
Também fazem parte das minhas memórias de infância...

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terça-feira, novembro 14, 2006

Episódio 2

Três meses depois, ainda não tenho a situação resolvida.
Quase 2 anos depois da minha transferência de um Centro de Saúde para outro, ainda não consegui o meu novo cartão de utente.
Pelos vistos, o telefonema do episódio 1 de pouco valeu. Ficaram de fazer novo telefonema, desta vez mais "persuasivo".
Cá estaremos para o terceiro episódio.

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Em 20 novembro, 2006 22:23, Anonymous Anónimo disse...

É preciso gritar pelo agilex... para agilizar movimentos e dinamismo.

 

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segunda-feira, novembro 13, 2006

Paciência, precisa-se

Hoje surpreendi-me a mim mesmo.

Sei que, como condutor, sou muito pouco paciente. Por um lado, exijo aos outros o mesmo que exijo a mim: respeito por todos os que andam na estrada. (O que, note-se, não é exactamente o mesmo que respeitar o Código da Estrada.)
Mas, quando vejo falta de respeito, quer por "chico-espertismo" quer por ignorância, perco as estribeiras.

Mas hoje não. Perante um senhor que, desrespeitando a lei das prioridades, ficou parado à minha frente no meio da estrada, a entupir uma via estreita, tive a paciência para ir ter com ele, explicar-lhe que ele é que estava errado, e quando ele se mostrou irredutível, limitei-me a recomendar-lhe que, quando chegasse a casa, fosse verificar no Código da Estrada quem é que estava certo. Depois recuei, e deixei-o passar.
Enfim, estou orgulhoso comigo mesmo!

Se esse senhor for, por extraordinário acaso, leitor deste blog, isto é para ele:
"Artigo 33.º - Impossibilidade de cruzamento
1. [...]
2. Se for necessário efectuar uma manobra de marcha atrás, deve recuar o
condutor do veículo [...] que for a subir."

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Uluru

Um dos locais mais fabulosos onde já tive o privilégio de estar: Ayers Rock / Uluru, na Austrália.


Esta e outras imagens obtidas do espaço podem ser vistas aqui.

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quinta-feira, novembro 09, 2006

5 = 80

"Os serviços do Ministério das Finanças afirmam que a adesão à greve na administração central é de apenas 5,11 por cento, um valor muito aquém dos 80 por cento adiantados pelos sindicatos." (in Público)

E eu que pensava que a matemática era uma ciência exacta...

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Motivo de orgulho

Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra eleito um dos três melhores do mundo, pela Agência Japonesa da Ciência e Tecnologia.

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Palavras para quê?

Ainda em relação à condenação à morte de Saddam Hussein, Bush declara: "é enorme feito para a jovem democracia iraquiana".

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domingo, novembro 05, 2006

Mais lenha para a fogueira

O novo regime iraquiano, com o alto patrocínio dos EUA, prepara-se para fazer de Saddam um mártir.
Não há que nos admirarmos, está ao nível de todas as outras acções "anti-terrorismo" com que Bush nos tem brindado nos últimos anos.

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Hipocrisia exemplar

Que há muita hipocrisia neste mundo já todos sabemos. Mesmo assim, continuo a surpreender-me quando os envolvidos são exactamente aqueles que deviam dar o exemplo.

Através do Diário Ateísta, chega-me a notícia de que Ted Haggard, nada menos do que o presidente da Associação Nacional Evangélica dos EUA, e como tal seguido por muitos milhões de americanos, admitiu ser culpado de imoralidade sexual e ser um mentiroso, em resposta a acusações de que teria tido frequentes relações sexuais com um prostituto, com quem também tomaria anfetaminas.

Haggard, que já foi demitido de todos os cargos (era também o presidente de uma igreja evangélica), é o típico religioso ultra-conservador, para quem a homosexualidade é uma aberração que deve ser combatida por todas as pessoas "normais", opinião que fazia questão de deixar bem clara nos seus sermões semanais.

Bem prega Frei Tomás...

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A Serra merecia melhor...

Ainda a propósito da Serra da Estrela, não resisto a mais duas ou três palavras sobre o auto-denominado "Centro Comercial" situado na Torre.

No meu post anterior referi-me a ele como "indescritível", mas na verdade até que é fácil descrevê-lo.
São 19 lojas, todas iguais. Bem, na verdade não chegam a ser lojas, é mais uma imitação da Feira de Carcavelos em recinto fechado. Vende-se queijo que da Serra só tem o facto de ser lá vendido; pantufas e casacos de imitação de pele; peças de louça horrorosas, típicas de algum sítio longe dali; e um sem número de pequenas peças dignas de serem colocadas ao lado de um qualquer "Recuerdo de Badajoz", adquirido nos anos 70 juntamente com 20 sacos de caramelos. Tudo do mais "pimba" que se consiga imaginar.

Os responsáveis por esta bela obra alguma vez terão ouvido a expressão "Turismo de qualidade"? É isto o melhor que conseguem fazer na única estância de ski do nosso país?

2 comentários:

Em 05 novembro, 2006 20:15, Blogger SC disse...

É de facto muito mau. De aspecto, do que comercializa, do ambiente.
Depois quase que nos agarram, a tentarem impingir-nos as coisas. Numa palavra: deprimente.

 
Em 08 novembro, 2006 00:09, Blogger jorge disse...

Fui lá no ano passado na altura do ski e fiquei desiludido. Não esperava uma estância 5 estrelas, afinal de contas por estes lados o forte é mesmo o sol. Mas tanta desorganização era coisa que não esperava. Uma hora na fila para comprar o ski pass... :S
Sobre os queijos da serra LOL Deviram antes ser anunciados como queijos na serra hehehe

 

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Serra de estrelas

O regresso à Serra da Estrela, alguns anos após a última visita, é uma viagem de descobertas.

Descubro que a Serra continua linda e deslumbrante.
Descubro que a Serra não é diferente do resto do país no que toca a sinalização rodoviária: passa-se no cruzamento junto à Torre e nem uma placa lhe denuncia a presença.
Descubro que isso até que nem é mau de todo, porque o "Centro Comercial" que aí jaz é simplesmente indescritível.
Descubro um Museu dos Lanifícios que ensina muito sobre o que era a produção têxtil há muitos anos atrás.
Descubro um Museu do Pão que merece uma visita com tempo - para visitar o museu propriamente dito, para beber um copo no bar com vista deslumbrante, para comer bem e à discrição no restaurante.
Descubro, enfim, que não posso estar tanto tempo sem lá ir.

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Em 05 novembro, 2006 20:13, Blogger SC disse...

No museu do pão o que eu gostei mesmo foi do restaurante! :P

 

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sexta-feira, novembro 03, 2006

E o terceiro mundo aqui tão perto


A foto acima, original do Causa Nossa, mostra a única entrada de uma velha e decadente estação ferroviária, que é nada menos que a principal estação de uma das principais cidades portuguesas, onde param os Alfas e Intercidades de e para Lisboa e Porto.

Para quem não conhece esta realidade, pode ser difícil acreditar que, nesta estação, seja necessário atravessar as linhas de comboio para aceder à bilheteira e às várias (poucas) plataformas.

Esta estação tem uma única sala de espera, minúscula e desconfortável; um único bar a que nem sequer chamo tasca, para não insultar as tascas; um único quiosque de jornais, que está fechado a maior parte do tempo; casas de banho que dão vontade de procurar o arbusto mais próximo; e nem um só restaurante!

Mesmo entre os locais, poucos se lembrarão que data de Julho de 2001 o protocolo entre a Refer (Invesfer) e a Câmara Municipal para a construção de uma estação completamente nova, e que no início de 2005 os jornais anunciavam: "Obras são adjudicadas em Março e arrancarão lá para Outubro". Estamos em Novembro de 2006, e nem um tijolo foi colocado.

Senhoras e senhores, apresento-vos um apeadeiro chamado Coimbra-B.

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Em 11 abril, 2007 23:31, Anonymous Anónimo disse...

Parece que há pessoas para quem uma estação de comboios tem de ser um luxo. Esplendorosa, de arquitecto de renome, como a do Oriente, mas onde se rapa um frio de morrer ou ficamos ensopados se chove, e sentar só se for no chão, em cima das malas! Pois é, também há pessoas, como eu, que preferem o "terceiro mundo", onde basta atravessar uma linha para chegarmos à nossa plataforma, sem termos de subir e descer milhares vde estradas e andar quilómetros com as malas atrás, onde os preços da comida e bebida na "tasca" são perfeitamente acessíveis e não astronomicamente disparatados, onde há DOIS QUIOSQUES (sim, dois, algum deles você não viu) que vendem de tudo um pouco e onde a única entrada para a estação é perto o suficiente para a nossa boleia parar o carro e entrarmos para dentro em 5 minutos, sem tickets de estacionamento e outras complicações típicas do "primeiro mundo".

E viva o terceiro mundo!!!

 
Em 24 abril, 2007 10:43, Blogger Sócrates disse...

Concordo que a estação não será das melhores, no entanto não é caso único (apesar de não ser desculpa nem motivo para ficar descansado).

Por outro lado basta pensar um pouco para imaginar porque é que ainda não foi construída uma nova estação em Coimbra-B com um terminal de expressos mesmo ao lado para substituir o velho termina da Av. Fernão de Magalhães, que também tem vários tiques de Terceiro Mundo... há locais onde o investimento Estatal em infrastruturas não pára... há outros que de vez em quando recebem um rebuçado para estarem calados.

 

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O pecado da gula

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Em 05 novembro, 2006 23:41, Anonymous Anónimo disse...

Tenho de me obrigar a ficar longe. Que desgosto!

 

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O eixo do mal

No dia 26, as Nações Unidas levaram a votos uma resolução para o controlo da venda de armas no mundo. De um total de 164 países, um único votou contra.

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Em 05 novembro, 2006 23:40, Anonymous Anónimo disse...

Tão desgostante a desumanização do mundo.

 

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O poder da imaginação

Aqui há uns tempos houve grande discussão devida aos fabulosos lucros da grande maioria dos bancos presentes em Portugal.
Eu acho que esses resultados só provam que o futuro está na inovação. No caso dos bancos, a inovação está presente sempre que inventam um novo mecanismos de "sacar" dinheiro ao pessoal. E olhem que imaginação não lhes falta!

Nem vale a pena falar das taxas e comissões cobradas a troco de nada, e que postas numa lista deviam dar uns bons quilómetros de papel.
Basta atentar no tema do momento - o arrendondamento das taxas de juro. Sem qualquer justificação plausível, a verdade é que todos os bancos o fazem, conseguindo assim arrecadar mais uns milhõezitos à nossa custa.

Os bancos são como as seguradoras: em letras pequeninas, arranjam sempre maneira de mostrar que 1+1=3, com a nossa assinatura por baixo.

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quinta-feira, novembro 02, 2006

O fim de uma era?

Com alguns dias de atraso, referência ao excelente editorial do jornal Público de Sábado passado, sobre o fim das receitas ilimitadas de Alberto João Jardim.
Termina assim:

«É na escassez que se revelam os bons gestores, como é na crise que se identificam os bons líderes. Talvez agora as verdadeiras capacidades de Alberto João Jardim possam começar a ser postas à prova.»

Será mesmo? Ou será que o sr. Jardim vai aproveitar para se reformar, sem passar por essa prova?

1 comentários:

Em 05 novembro, 2006 23:38, Anonymous Anónimo disse...

Ele já avisou que vai fazer uma obra de engenharia para contornar o governo...
Simplesmente repugnante. Tanto, que eu inquiri junto de bastantes pessoas se tinham visto a "Grande entrevista". Só um se obrigou a ver para confirmar o que já sabia: que aquilo envergonha muita gente.
Mas devia envergonhar sobretudo o PSD.

 

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